quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Protocolo de Kyoto e Conferência da Onu sobre mudanças climáticas.

Com o incremento das relações político-econômicas internacionais nas últimas décadas, e o conseqüente processo de globalização, as ações ambientais, antes limitadas às fronteiras dos países, ganharam nova dimensão. No período entre a Conferência de Estocolmo de 1972 e a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada no Rio de Janeiro em 1992, a opinião pública internacional testemunhou a multiplicação de instrumentos internacionais que visavam encontrar soluções para os problemas ambientais globais, dentre os quais a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).
Durante os anos 70 e 80, evidências científicas surgiram para comprovar a participação do homem no processo de aquecimento global. As discussões resultaram na organização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas que apelava para uma ação internacional voluntária de cortes nas emissões de gases do efeito estufa. Tal reunião ficou conhecida como Conferência da Terra (ECO-92).
Posteriormente, a esta Conferência, mais precisamente em 1997, países membros da então criada Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), assinaram em Kyoto, no Japão, um protocolo que almejava uma redução de 5,2% nas emissões combinadas de países industrializados (constantes no Anexo I do Protocolo) no período de 2008 a 2012, ficando pactuado que neste primeiro momento, os países em desenvolvimento estariam livres de compromissos de redução nas emissões.
No momento atual, dentre todos os problemas micro e macro-ecológicos originados, sem dúvida as mudanças climáticas originadas pelo Efeito Estufa descontrolado são as de maior destaque, vez que dos quatro ecossistemas existentes no Planeta, o mais frágil é a atmosfera. Pode-se dizer que pequenas alterações na sua composição, originam mudanças importantíssimas na superfície.
E diante disso é que o Protocolo de Kyoto se propõe a controlar a emissão dos gases de efeito estufa, responsáveis pelas mudanças climáticas, principalmente: CO2, (dióxido de carbono), CH4 (Metano), Ozônio, CFCs, CO e Oxido de Nitrogênio.
Todos os países que ratificaram o Protocolo se comprometeram com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Em virtude disso é urgente a necessidade de aplicação de tecnologias que disponibilizem a produção de energia que possibilite uma diminuição da dependência mundial pelos recursos naturais tradicionais. Por outro lado, o esgotamento destes recursos é eminente. Somente a utilização de energias renováveis possibilitará a continuidade da atual forma de vida existente no Planeta.
Carlos Renato Garcez do Nascimento
Ecoando l Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário