sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A Tecnologia na era da sustentabilidade, um esboço da realidade




Costumeiramente associada à modernidade, a palavra Tecnologia vai além de computadores, automóveis, celulares e chips. Seu significado é muito mais abrangente.
Segundo o dicionário Michaelis, Tecnologia pode ser descrita como: 1 Tratado das artes em geral. 2 Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3 Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático...
Pode-se dizer então, que tecnologia seria basicamente o encontro entre ciência e engenharia, uma vez que sugere objetos dos mais simples aos complexos. Seja uma simples borracha para apagar a escrita em um papel ou o mais desenvolvido processo industrial.
Os avanços a partir da tecnologia, principalmente após o “bum” do processo de industrialização resultou em um gigantesco desequilíbrio entre as vantagens que proporcionou ao homem moderno e os danos que causou nos ecossistemas naturais.
Este paradigma, evoluir sem destruir, a partir da década de 70, fortaleceu e contribuiu para o amadurecimento do conceito de Desenvolvimento sustentável.
Atualmente a definição mais usada para esta idéia remete ao relatório Brundtland: “É o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.
Ainda que exista o saudosismo pelo ronco dos carros com motor de 8 cilindros, o homem moderno tem cada vez mais clara a necessidade de imediata integração e recuperação do ecosistema em que está inserido sob o risco de ser destruído.

* - O Relatório Brundtland – elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,faz parte de uma série de iniciativas, anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.

Postado por Roberto Massignan Neto

4 comentários:

  1. Muito bom o texto. Parabéns. Além de muito atual, o tema nos faz pensar no caminho que o ser humano segue, onde a tecnologia dita regras, transforma comportamentos e gera necessidades que na realidade são desnecessárias. Gostaria de ler mais sobre o tema.

    ResponderExcluir
  2. Muito interessante o texto. Extremamente bem escrito, denota uma realidade que o Brasil e o mundo estao buscando para estabelecer um futuro promissor para as proximas geraçoes.

    ResponderExcluir
  3. Muito bom e oportuno esse artigo, vcs estão de parabéns! Achei que tem a cara do site, direito e esclarecedor! Um abraço.

    ResponderExcluir
  4. Excelente artigo! Precisamos nos conscientizar o quanto antes e trabalhar para que o avanço tecnológico não custe nossa própria existência. Parabéns pelo conteúdo e relevância do tema.

    ResponderExcluir