quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Fecomercio debate questão do Aquecimento Global

Fórum tem intuito de discutir as soluções viáveis para reduzir os efeitos causados no planeta.
São Paulo, 12 de agosto de 2009 – O Brasil ainda não adotou metas de redução de emissão de poluentes com exceção ao município de São Paulo, que já dispõe de algumas medidas como, por exemplo, a determinação de que as novas edificações devem seguir um plano de eficiência energética e sustentabilidade ambiental, além da inspeção veicular, que visa diminuir a emissão de poluentes. Justamente com a intenção de discutir o problema, a Fecomercio realiza no dia 17 de agosto em São Paulo, o Fórum Aquecimento Global – Soluções Viáveis. Segundo José Goldemberg, presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, conseguir utilizar a energia de maneira mais eficiente é o desafio para amenizar o problema ambiental. “isso é o que precisa ser feito primeiramente, além de investir em produção de energias renováveis”, afirmou Goldemberg. Com a proximidade da Conferência de Copenhagen, importante encontro que visa definir o tratado que irá substituir o Protocolo de Kyoto, a realização de um evento como esse é de suma importância. “O Brasil ainda não fixou o posicionamento que irá adotar na conferência, por isso que esse debate pode influir nas políticas que serão utilizadas pelo Governo Federal, completou Goldemberg. O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins falará sobre “A Experiência da Cidade de São Paulo no Combate ao Aquecimento Global”. Segundo o secretário, a principal solução é desenvolver a eficiência energética e também diminuir a produção de lixo. “Todos podem e devem ajudar. Da dona de casa ao Presidente da República, disse Martins. O evento também conta com a participação de Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, que falará sobre as políticas econômicas viáveis e os mecanismos de mercado. Segundo Delfim, houve avanços na administração do presidente Barack Obama em relação à Jorge W. Bush. “Isso ocorre por causa das opções de investimentos para a produção de combustíveis alternativos que reduzam a poluição, como no Brasil, mas isso ainda encontra dificuldades em avançar por causa dos efeitos da crise, afirmou o ex-ministro. O Fórum ainda terá a participação do coordenador para a área ambiental do Brasil do Banco Mundial, Mark Lundell que abordará as “Políticas Internacionais e Programas de Incentivo”.
Postado por Caroline Cury

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